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Carta aos queridos alunos

Depois de sete anos ensinando inglês em escolas, com 8 anos morando na Europa e um mestrado na Universidade de Bath, Reino Unido, iniciei em 2018 um trabalho de professora de inglês particular em um escritório no Unicenter, primeiro shopping center da cidade; quem é de Itu conhece o lugar. Comecei em uma sala com um grupo de alunos fiéis e famílias parceiras. Hoje sou Connect Language Consultants junto a minha familia Daniel e Maria Rosa. A Connect é mais do que uma escola de línguas, somos uma consultoria com um olhar orientado aos objetivos específicos de cada momento da vida, de cada aluno e de cada cliente. Inglês é a única língua que permitirá a qualquer um, independente da situação sócio financeira de se comunicar globalmente.

Aprender uma língua é difícil e leva tempo. Os alunos nem sempre podem ver os benefícios de gastar tempo e energia no aprendizado de inglês a curto prazo. Outro ponto é que para aprender inglês é preciso estar fora da zona de conforto. Não tenho mais dúvida que os melhores cursos e professores de inglês são lugares e pessoas que colocam foco no aluno: o que ele precisa, como ele se relaciona com o idioma e sua personalidade. Avançar em uma cadeia de livros não representa nada caso o aluno não participe ou se identifique com o conteúdo. A língua inglesa como qualquer idioma é viva e concebida para ser usada. Como um professor de inglês que nunca viajou a um país onde a língua nativa é o inglês conseguirá entender suas nuances e o seu uso imediato?

Apenas 5% das pessoas no Brasil têm domínio da língua inglesa.

O ensino de inglês nas escolas no Brasil  tem muitas deficiências que resultam em uma escassez de pessoas que podem falar bem inglês. As Diretrizes Curriculares Nacionais fazem o ensino de uma língua estrangeira em ensino fundamental e médio obrigatório. No entanto, professores e especialistas reconhecem que o ensino do inglês – público e privado – é incapaz de fornecer aos alunos um nível útil da língua.  Especialistas argumentaram que seria crucial enviar professores para viajar aos países de língua inglesa. Outro problema são as salas de aulas que em média têm 20 ou mais alunos, um número muito alto para manter todos engajados na aula. Nessas condições, o ensino de inglês é reduzido às regras básicas da gramática, leitura de textos curtos e aprender a passar em exames de múltipla escolha nos vestibulares e no Enem.

A falta de tempo e dinheiro são grandes obstáculos na busca de um curso de inglês. O tempo do aluno é escasso – um curso de inglês tem que competir com outras atividades que já ocupam boa parte dos horários do dia a dia. Contudo, um profissional com bom nível de inglês eleva a chance de aumento de salário e promoção na carreira em âmbito nacional e internacional.

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